A felicidade mandou-me um e-mail desesperado no qual dizia precisar falar comigo urgentemente. Fiquei preocupada, logicamente. O que ela poderia ter de tão importante para me dizer? Bem, marcamos um encontro casual numa pracinha bastante agradável e arejada e sentamo-nos num banquinho à sombra de um pé de jambo.
- Eu preciso lhe dizer algo muito importante! - soltou, afoita. Seu semblante demonstrava nitidamente que estava contendo um rebanho de palavras num minúsculo curral.
Temendo o estouro da boiada, eu disse:
- Só um minuto. Deixe-me primeiro pôr colírio nos olhos, abrir meu entendimento... Pronto! Pode falar. Sou toda ouvidos!
Um comentário:
que criativo!
eu adorei.
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