quarta-feira, 7 de março de 2012

À porta


Saudade atroz esta que me bate.
Cale!
Não me calo!
E brado aos ventos surdos:
Estou saudosa de ti!

Tenho ciência de que comunga desta saudade
E anseia pelo mesmo encontro fortuito.
Não espere!
Nem esperemos!

Marque aquele encontro que nos desencontrou.
Tomemos a sede do copo transbordante.
Vem logo!
Já estou à porta a sonhar.

Seis de Março de 2012