terça-feira, 2 de abril de 2013

Mente Dormente Mente


Os bambus performáticos ainda estalam em minha mente.
Deveras mente, dormente, meu coração?
Dormente não sangra. É indiferente.
Sangria intermitente. Inação.

Se mente, mente e obscurece o que deveria já ser morto breu.
O intrínseco pungente desfaleceu.
E perece, e agoniza e revive numa mataria impudica.
Rançoso sentimento tremeluzente que infelicita.

Se cri matar o germe deste verme resquício,
Fui eu a semente que dor (mente) dormiu estúpida.
Fechou-se na carapaça esdrúxula.

Mente mente mente, se queres mentir.
Dormente sensível, paradoxal encobrir.
Mas tu não me há de mais sentir.


Um comentário:

Poeta da Colina disse...

Não é o que a mente pode, mas o que ela lembra.