A angústia que em mim se faz
Nesta viagem interiormente atroz
Regurgito este pobre sentimento veloz
Que em pensamento se espraia.
Uma nuvem em mim se forma
E logo sou tempestade.
A tristeza da culpa intempestiva.
O trovão da raiva deglutida.
Depois da tempestade vem a fuga.
Fuga de mim. Fuga da própria fuga.
A calmaria é o caos.
Pobre desta angústia que me invade.
Tornou-se escrava da minha mente
Sempre tempestade.
2 comentários:
Muito bom.
Seguindo, segue de volta?
the-paradiise.blogspot.com.br/
A tempestade fica até não ter mais o que levar. Nos sobra apenas o que precisamos.
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