quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Mente em Tempestade



A angústia que em mim se faz
Nesta viagem interiormente atroz
Regurgito este pobre sentimento veloz
Que em pensamento se espraia.

Uma nuvem em mim se forma
E logo sou tempestade.
A tristeza da culpa intempestiva.
O trovão da raiva deglutida.

Depois da tempestade vem a fuga.
Fuga de mim. Fuga da própria fuga.
A calmaria é o caos.

Pobre desta angústia que me invade.
Tornou-se escrava da minha mente
Sempre tempestade.

2 comentários:

Leandro Barbosa disse...

Muito bom.
Seguindo, segue de volta?
the-paradiise.blogspot.com.br/

Poeta da Colina disse...

A tempestade fica até não ter mais o que levar. Nos sobra apenas o que precisamos.